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Quem nunca ouviu histórias sobre as travessuras da boneca Emília, que era de pano e ganhou vida, ou sobre a inteligência do Visconde de Sabugosa, um sabugo de milho pra lá de sabichão, e tem também as histórias de Tia Nastácia que sempre são regadas de muitos bolinhos de chuva.
Esses e tantos outros personagens fazem parte de uma das muitas histórias mais famosas do escritor Monteiro Lobato, chamada o Sítio do Picapau Amarelo. Este que foi o precursor da literatura infantil no Brasil e que misturava em suas obras realidade e fantasia, valorizando o universo brasileiro.
Atualmente se comemora o dia Nacional da Literatura Infantil na data em que Monteiro Lobato comemoraria mais um ano de vida, a celebração vem como forma de homenagear o escritor por toda sua influência e importância no cenário cultural brasileiro.
Nascido em Taubaté no dia 18 de abril, Monteiro Lobato teve grande influência na literatura brasileira, foi editor de livros no período em que a literatura era editada na Europa, e foi o responsável por trazer esta arte ao Brasil.
A importância da literatura infantil
O hábito da leitura começa na infância, onde os pais são responsáveis por incentivar as crianças a sentirem prazer ao ler um livro, assim como jogar videogame, brincar com os amigos, entre outras atividades. A leitura frequente, como a contação de histórias dos pais para as crianças leva à maior estimulação fonológica, o que é importante para a alfabetização.
É importante reconhecer a importância da literatura infantil e incentivar o hábito de ler na infância, pois a leitura é um dos caminhos que leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções e sentimentos de forma prazerosa e significativa.
Apesar de muitas vezes a literatura infantil ser usada apenas como material didático, ou como um método relaxante, ela deverá ser afastada da arte. É necessário que a criança seja apresentada a um livro como obra de arte, a ser apreciada e refletida pois neles são inventores, exploradores e artistas singulares, com capacidade de reinventar o mundo a partir do que é levado a elas. É na infância também que se aprende a criar e nutrir os laços afetivos, a desenvolver hábitos que serão reproduzidos ao longo da vida.
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