A deputada Bruna Furlan se reuniu com as vereadoras de Barueri em uma roda de conversa para falar sobre mulheres na política.

Na tarde da última quarta feira, 24, a Deputada federal Bruna Furlan (PSDB) junto das vereadoras Tânia Gianeli (DEM), Cris da Maternal (PSDB), Dra Claudia (PDT) e Maria Rodrigues (PSDB) participaram de uma roda de conversa promovida pela Secretaria da Mulher, que trazia como tema “Mulheres na Política".

A mediadora Maria Adelia, abriu o bate papo perguntando às autoridades presentes sobre a importância da mulher dentro do parlamento e de que forma essa representatividade modifica a política.

A resposta foi unânime, todas acreditam que a presença da mulher em um ambiente que antes era 100% masculino traz novas ideias, um novo olhar e mais dinamismo ao parlamento. A vereadora Tânia explicou que as mulheres conseguem legislar em prol de ambos, já os homens não possuem o mesmo feeling, não de forma proposital e sim por instinto. Já a vereadora Mary Rodrigues enfatizou que além da importância da representatividade feminina, ela acredita que mulheres precisam se apoiar mais, precisam se unir e pensar junto, assim como fazem os vereadores, pois as mulheres precisam marcar história e para isso é necessário união.

Bruna Furlan ao falar de suas experiências dentro do congresso nacional, disse que assim como na esfera municipal, na federal a presença da mulher também faz toda diferença. “O mais importante quando assumimos o cargo que conquistamos é ter em mente que estamos ali para mudar a vida das pessoas, e entendo que a mulher ela tem esse lado mais sensível, mais acolhedor e isso traz mais leveza ao mandato, nas tomadas de decisões e até na elaboração de novas leis. Somos o contraponto na de opiniões, em vários momentos precisos nos impor, mostrar nossa força e o porque fomos eleitas, mas entendo que essa câmara mista como tem sido, só agrega na política do país”.

Adelia lembrou que a política é instintiva e que geralmente uma pessoa concorre a cargos públicos por esse instinto de proteção e cuidado com o próximo. A mediadora quis saber se todas elas sempre sonharam em estar atuando em um cargo eletivo.

Doutora Cláudia lembrou de sua carreira como médica pediatra e de tudo que sempre fez a fim de ajudar o próximo, quando ela viu uma oportunidade de concorrer às eleições, ela entendeu que era sua vez de ajudar ainda mais as pessoas, a mesma ainda explicou que seu desejo sempre foi trabalhar para ajudar a fazer da vida das pessoas melhores, e essa vontade a colocou no lugar onde está. Para Cris da Maternal a sua história na vida pública se assemelha a da colega, porém ela sempre atuou na área da educação, e sempre trabalhou para cuidar das crianças da maternal que dirigia, mas esse cuidado ia além dos muros da escola, pois acolhia os pais também, e esse trabalho gerou a unidade em que era diretora o título de “Melhor Maternal do País”, sendo premiada em Brasília. Para ela as circunstâncias da vida e do trabalho fizeram dela vereadora.

A deputada comentou que estar ali naquela roda de conversa a faz viajar no tempo e lembra de toda sua história dentro da vida pública “ Eu me lembro que uma vez eu estava para presidir uma comissão importante, uma das mais importantes da câmara a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional e a comissão mista que une congresso e senado chamada, Comissão das Atividades de Inteligência MIsta, e os parlamentares estavam ali discutindo e uns senhores falaram assim, não podemos deixar essa menina presidir essas comissões, como ela vai falar com o general? E aquilo me deu uma indignação, me marcou tanto e só reafirmou que eu estava no lugar certo, e onde eu sempre quis estar”.

Quem também esteve presente no evento foi a ex-candidata a prefeita Mari Traveli e Rose Soares que faz parte do Juntas por Barueri que concorreu a uma cadeira no legislativo por meio de uma mandato coletivo, e como o tema era mulheres na política a Deputada Bruna Furlan passou a palavra para que ambas dessem sua visão sobre o tema.

As duas reforçaram que as mulheres precisam estar cada vez mais presentes em ambientes que antes eram masculinos, e que não basta ter uma ou duas representantes é necessário que tenha equiparidade de gênero para que cada dia mais a voz da mulher tenha força.