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O ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB), anunciou no início da tarde desta segunda-feira, 23, a desistência da sua pré-candidatura à Presidência.
Como já noticiado, Doria apresentava resistências internas no PSDB e de partidos da terceira via. O tucano fez seu pronunciamento um dia antes da executiva do partido se reunir para definir como se posicionará na disputa presidencial de outubro.
Em seu pronunciamento, o ex-governador afirmou que o Brasil precisa de uma alternativa para oferecer aos eleitores que não querem os extremos.
“Para as eleições deste ano me retiro da disputa com o coração ferido, mas com a alma leve. Neste 23 de maio, entendo que não sou a escolha da cúpula do PSDB, e aceito esta realidade de cabeça erguida”, afirmou Doria.
Com a saída de João Doria o nome da Senadora Simone Tebet do MDB, que figura como sendo a opção da terceira via para concorrer à presidência da república.
Pré-candidatura de Dória sempre esteve ameaçada
Mesmo ganhando as prévias dentro do partido e tendo sido escolhido pelos filiados como o candidato a concorrer à presidência da república, João Doria precisou fazer uma jogada arriscada para tentar garantir sua candidatura.
O agora ex-governador ameaçou desistir da presidência e seguir no Governo de São Paulo, sem passar o bastão ao vice, Rodrigo Garcia (PSDB), como já era acordado há três anos. Após muita conversa Dória recuou da ideia e se manteve na ideia inicial que era a presidência.
Porém no dia 31 de abril deste ano o tucano deu uma declaração que aumentou o racha dentro do partido, segundo o ex-governador, o blefe foi uma forma de obrigar a direção nacional do PSDB a divulgar uma carta dizendo que Doria seria o nome da disputa pelo Palácio do Planalto.
Mas mesmo com toda essa movimentação por parte de João Doria o que prevaleceu foi a união da terceira via.
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