Barueri celebra Dia da Mulher com debate e empoderamento

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Divulgação SeCom

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No dia 8 de março (Dia Internacional da Mulher), a Secretaria da Mulher de Barueri celebrou a importância da data com a presença de falas potentes de mulheres que fizeram e fazem história no município. O objetivo foi valorizar o empreendedorismo feminino e a força da mulher. O evento também abriu a programação especial realizada ao longo do mês, que pode ser conferida AQUI.   

Com o tema “Meninas com sonhos tornam-se mulheres de visão”, o evento recebeu autoridades locais, como a presidente do Fundo Social de Solidariedade, Sônia Furlan, que falou sobre a importância das ações do município em prol da mulher.   

“Aqui é um espaço que, além de oferecer atividades, é um lugar onde a mulher tem sua voz ouvida. Barueri é uma cidade que nunca desamparou as pessoas, em todos os segmentos. Quando houve a pandemia conseguimos ajudar famílias inteiras, em sua maioria chefiadas por mulheres, porque é uma mãe que luta”, disse Sônia.  

A anfitriã do evento, a secretária da Mulher Giani Cristina de Souza, falou sobre o aniversário do Espaço Ruth Cardoso (sede da Secretaria da Mulher) e o valor das ações a favor do empoderamento feminino que ocorrem por meio dos eventos, rodas de conversa e todo o suporte que a o lugar oferece a todas a mulheres, sem distinção.  

“Hoje vejo que a Secretaria da Mulher vai ao encontro do nosso tema ‘Meninas com sonhos tornam-se mulheres de visão’, porque esse lugar um dia foi sonhado e hoje é realidade. Através desse espaço que as políticas públicas em prol das mulheres acontecem. É onde se planta uma semente e vira uma ação concreta que vai impactar a vida das mulheres”, ressaltou Giani.  

Pura joia! 
O evento contou com a participação de Paula Barbosa, mais conhecida como Just Paulinha, empresária do ramo de piercings e pioneira em visagismo de orelhas. Ela contou sua trajetória até chegar a ser referência em sofisticação de piercings, nicho ocupado em sua maioria por homens.  

“Sou de família humilde, meus pais são nordestinos e ouvia deles que chegaram em São Paulo só com a roupa do corpo. É claro que eles queriam que seus filhos fizessem faculdade, mas eu não segui esse caminho. Fiz um cursinho de piercing e abri mão da faculdade de Administração, eu tive que escolher entre a faculdade e a 25 de março, trabalhando com piercing, que era um nicho muito marginalizado”, contou.  

Paula percebeu que deveria fazer algo diferente para que o seu negócio tivesse mais personalidade. 

“Eu comecei a investir nesse mercado. Hoje tenho a franquia da minha loja, que aborda perfuração corporal de forma delicada e humanizada. Quando você empreende tem que estar preparada para os tombos. Montar uma loja não é fácil, tive mais de dez comércios que faliram. Hoje não tem faculdade melhor do que a vida. Eu adoro ensinar outras mulheres a fazerem o que faço. Hoje o piercing entra no segmento de joias e beleza”, relatou.  

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