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O governo de São Paulo anunciou na última quarta-feira, 16, que pretende iniciar no dia 4 de abril a aplicação da 4ª dose da vacina contra a covid-19 em idosos sem comorbidades do Estado.
De acordo com o coordenador-executivo do comitê científico, João Gabbardo, o objetivo é começar a imunizar o público com mais de 90 anos e ir reduzindo de forma gradativa, até chegar ao grupo de 60 anos.
Para o Ministério da saúde a administração desse novo reforço, deverá ser apenas em pessoas com comorbidades acima dos 12 anos. Mesmo diante da orientação o Mato Grosso do Sul já iniciou a vacinação de idosos acima de 60 anos e os profissionais da saúde com a 4ª dose do imunizante. Outros governos já cogitam seguir a imunização das categorias. É importante frisar que não existe um consenso científico sobre a necessidade de adotar a medida.
"O comitê científico concorda com a posição do Ministério da Saúde de que neste momento é estratégico, fundamental que tenhamos a conclusão da vacinação", disse Gabbardo. Ele reforçou que as pessoas que, uma vez elegíveis, ainda não tomaram a 2ª ou a 3ª dose devem ir aos postos de saúde para completar o esquema vacinal, assim como os imunossuprimidos que ainda não buscaram a 4ª dose da vacina, conforme orientação do governo federal
O médico destacou ainda que o comitê científico de São Paulo entende que os idosos também estão estão incluídos entre esse grupo dos imunodeprimidos. Tal conclusão se dá por conta dos idosos passarem por um processo chamado imunossenescência, em que há uma redução da capacidade imunológica e no tempo em que as pessoas vacinadas apresentam imunidade.
"Isso explica porque que, hoje, os hospitais passaram a ter uma concentração maior de pacientes internados idosos, pessoas com mais de 60 anos", explicou Gabbardo
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