Leishmaniose: saiba como prevenir essa doença

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Leishmaniose é uma doença grave e com alto índice de letalidade

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Divulgação Secom

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A semana de 10 de agosto é marcada como a Semana Nacional de Combate à Leishmaniose, instituída pela Lei Federal 12.604, de 3 de abril de 2012. O Departamento Técnico de Controle de Zoonoses de Barueri (DTCZ), ligado à Coordenadoria de Vigilância em Saúde, chama a atenção para as formas de manifestação da doença e também de prevenção.  

 

A Leishmaniose é causada por protozoários do gênero Leishmania e possui dois tipos: a tegumentar (na pele) e a visceral, considerada a mais grave e que assola predominantemente as crianças e a população carente. 

 

A progressão da doença se dá pela multiplicação dos parasitas no interior das células do setor imunológico de pessoas e animais (no meio urbano, o cachorro, principalmente). A transmissão da doença se dá entre pequenos mosquitos (como birigui, cangalinha e o mosquito-palha) e animais silvestres. Os mosquitos transmissores se reproduzem em ambientes úmidos e ricos em matéria orgânica (restos de vegetação e fezes de animais). 

 

Cães doentes, ao serem picados pelo inseto, podem ser contaminados e transmitir a Leishmaniose para outros cães e também para seres humanos. Muitos cães permanecem assintomáticos, mas o crescimento exagerado de unhas, falta de pelos ao redor dos olhos, emagrecimento acentuado e surgimento de feridas, principalmente no focinho e nas pontas das orelhas, podem indicar que o animal está doente. 

 

A Leishmaniose Visceral é considerada uma doença crônica e grave. No ser humano, os sintomas iniciais são febre de longa duração, fadiga e perda de peso. Em estágio mais avançado, pode haver sério comprometimento do fígado. A Leishmaniose tem um índice alto de letalidade: se não houver tratamento, leva mais de 90% dos pacientes a óbito.  

 

Formas de prevenção 

- Mantenha quintais e terrenos limpos, capinados e livres de matéria orgânica; 

- Utilize telas do tipo mosquiteiro em janelas e portas, caso necessário; 

- Utilize repelentes de insetos e evite exposição nos horários de atividade dos mosquitos (final da tarde e noite); 

- Pessoas com sintomas devem procurar atendimento médico urgente; 

- Utilize coleiras impregnadas com Deltametrina 4% em cães para evitar a aproximação de mosquitos. 

- Caso seu cão apresente sintomas, entre em contato com o Departamento Técnico de Controle de Zoonoses (DTCZ) por meio do telefone 4198-5679. 

 

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