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A Prefeitura de Barueri deu início neste mês de setembro a um mutirão para diminuir ainda mais o tempo de espera daqueles pacientes que precisam passar por uma cirurgia. Todos os finais de semana o Hospital Municipal de Barueri Dr. Francisco Moran (HMB) realiza em torno de 30 procedimentos cirúrgicos, como o de hérnias e retirada de vesícula.
Muitos pacientes estão sendo encaminhados para os hospitais gerais em cidades vizinhas, uma vez que a Secretaria de Saúde de Barueri também participa do Mutirão das Cirurgias feito pelo governo do Estado de São Paulo.
“Estamos trabalhando firme para diminuir o tempo de espera para cirurgias na nossa cidade, que aumentou por causa do período da pandemia”, afirmou o secretário de Saúde, Dionisio Alvarez Mateos Filho.
O secretário lembra que no período mais tenso da pandemia do novo coronavírus os atendimentos ficaram muito restritos em todas as especialidades, uma vez que era necessário obedecer ao distanciamento físico para evitar contaminação.
O HMB continua realizando, durante a semana, as cirurgias regulares e de emergência. Nos finais de semana, mesmo com o mutirão, as cirurgias de emergência também continuam a ser realizadas.
É importante ressaltar que os pacientes na fila para cirurgia passam antes por atendimento em uma UBS (Unidade Ba´sica de Sau´de), que encaminha para o procedimento. O paciente é ainda avaliado por um médico cirurgia~o com auxílio de exames de imagens (ultrassonografia, tomografia etc.) e por um me´dico anestesista.
Números de procedimentos no mutirão
De acordo com o levantamento do HMB, no primeiro final de semana do mês já foram realizadas 39 cirurgias. No segundo, 24 procedimentos. Estão programados para os próximos finais de semana 30 e 24 cirurgias, respectivamente.
O diretor técnico do HMB, Paulo Tierno, destaca que mensalmente são realizados ao todo cerca de 1.200 procedimentos cirúrgicos no hospital. “Após a diminuição das internações por Covid-19, o HMB se deparou com demanda reprimida de outras patologias. Com a ajuda da Prefeitura retomamos o funcionamento pleno das atividades cirúrgicas e estamos fazendo todos os esforços para conseguir atender a alta demanda reprimida”, disse.
Antes do imaginado
“Fiz cirurgia de vesícula no dia 10, fui muito bem atendida tanto pelos médicos quanto pelos enfermeiros. Essa cirurgia estava marcada para o dia 15 novembro, mas com o mutirão, me chamaram e eu pude fazer bem antes”, conta a costureira Alice Ferreira da Mota, de 51 anos, moradora do Parque Imperial.
Marcela Dias Brito, de 38 anos, moradora do Parque Imperial, submeteu-se a uma cirurgia de hérnia no dia 4. Ela diz que o tempo entre o início das consultas e dos exames foi muito curto. “Era para eu ter feito essa cirurgia em novembro do ano passado, mas desisti porque fiquei com medo. Mas quando retomei o tratamento neste ano, demorou apenas 15 dias para eles me chamarem para o mutirão”, disse.
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