Dia do pediatra: Barueri disponibiliza saúde integral a crianças

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Pediatra em atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS)

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Divulgação Secom

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Quando se pergunta aos pais o que esperam do futuro de seus filhos, a resposta é quase sempre que sejam felizes e tenham saúde. No Dia do Pediatra (celebrado em 27 de julho), vale a pena saber como melhorar a qualidade de vida das crianças e a importância desse profissional no cuidado da saúde infantil.

 

Presente em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Barueri, o pediatra acompanha crianças e adolescentes do zero até os 14 anos de idade e realiza a chamada consulta de puericultura, na qual avalia a criança na sua integralidade.

 

“São avaliados o desenvolvimento neuropsicomotor, o crescimento em peso e estatura, a nutrição, o calendário vacinal e outros achados que possam ocorrer na evolução da criança, e se necessário, encaminhá-la aos ambulatórios da rede com pediatras especializados”, explica a diretora de Saúde da Criança, Vera Freire Gonçalves, da Coordenadoria de Atenção Básica à Saúde (Cabs), da Secretaria de Saúde de Barueri.

 

No município, o bebê já sai da maternidade com consulta agendada. “O atendimento é excelente. Tirei todas as minhas dúvidas e a médica foi muito atenciosa”, disse Luana Barbosa, mãe da bebê Laura, de 19 dias, sobre a sua primeira consulta na UBS Adauto Ribeiro (Parque dos Camargos).

 

A pediatra Elizabeth San Romã, que fará o acompanhamento da Laura, reforça que além das consultas de rotina há alguns cuidados essenciais.

 

Amamentação
O aleitamento materno e sua exclusividade até os seis meses é uma das principais recomendações. “O leite materno contribui com o desenvolvimento nutricional e neurológico do bebê.  Não é só dar o peito, o olho no olho com o bebê é essencial para fortalecer o vínculo”, ressalta Elizabeth.

 

Hora do “papá”
A especialista destaca que o maior erro cometido pelos cuidadores é a oferta de alimentos industrializados. “Os pais, com intuito de agradar, oferecem alimentos como bolachas e iogurtes. Estes têm uma dose de açúcar muito alta e viciam, e não têm nada de nutritivos. As crianças desenvolvem obesidade e até diabetes, e é difícil depois tirar essa alimentação errada”, orienta.

 

Telas
“Hoje em dia, os bebês são limitados a ficarem na cadeirinha em frente às telas. Na pandemia foi percebido que crianças expostas por horas tiveram atraso na fala e na coordenação motora”, alerta a pediatra sobre os riscos do uso excessivo de telas em crianças menores de dois anos.

 

Brinque com o seu filho
De acordo com Elizabeth, o brincar estimula o desenvolvimento neurológico. “A criança, desde bebê, precisa ser estimulada. No brincar ela aprende a planejar e tomar decisões, isso prepara o cérebro para o amadurecimento”.

 

Uso de medicações
O uso indiscriminado de medicamentos é fator de alto risco à saúde das crianças. “O uso incorreto dos antibióticos, por exemplo, causa resistência à bactéria a ser combatida e quando a criança tiver uma infecção bacteriana a medicação não terá efeito”, alerta.

 

Contato com a natureza
“Leve a crianças a parques, pode deixar mexer na terra, depois lave bem as mãos e as unhas, e tenha sempre uma planta dentro de casa. Além de fortalecer a imunidade, ajuda no desenvolvimento emocional. Perceba: a criança sempre sorri quando olha para uma flor”, explica a médica.

 

Vacinas salvam seu filho       
O retorno do sarampo e da poliomielite – erradicadas no passado e que voltaram recentemente devido à baixa adesão às vacinas do calendário nacional - são motivos mais do que suficientes para vacinar o seu filho. Mas Elisabete reforça: “as vacinas salvam a vida do seu filho e existem pais que tomaram a vacina contra a Covid, por exemplo, mas não querem dar para o seu filho.  Essa mentalidade é muito estranha e precisamos ter conscientização”, enfatiza.

 

Consultas em dia e menos PSI (Pronto-Socorro Infantil)
Manter as consultas e exames em dia são essenciais para diagnósticos mais precisos.   Pesquisas revelam que os pais substituem as consultas de rotina ao pediatra por idas aos prontos atendimentos.

 

“A maioria dos casos são quadros virais e podem ser resolvidos em casa mesmo, como lavagem nasal e antitérmicos. Evite levar no PS porque podem pegar outras doenças lá. Mas se a criança apresentar sintomas como febre de 39 graus que não diminui com medicação, cansaço, gemência e recusa alimentar, tem que levar ao pronto-socorro”, conclui.

 

Para saber mais, acesse AQUI a caderneta de saúde da criança da menina e do menino, nelas existem todas as informações e orientações que você precisa saber sobre o desenvolvimento da criança até os nove anos.

 

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