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Depois de um esforço de aproximadamente um ano, as questões de falta e tempo de espera, despontam como os principais resultados na reorganização dos processos de trabalho da Coordenadoria de Atenção Básica à Saúde (CABS), da Secretaria de Saúde.
No primeiro caso, a diminuição de tempo médio no agendamento das consultas caiu de três meses para 30 dias. Já o não comparecimento para as consultas agendadas de clínica médica, passaram de 36,01% para 23% nas medições de janeiro a julho deste ano.
“Hoje, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) dispõem de profissionais enfermeiros e médicos para acolhimento em demanda espontânea, sendo o atendimento prioritário, realizado mediante a necessidade apresentada pelo paciente”, explicou a coordenadora da Cabs, Fernanda Lucas Medeiros.
Padronização das agendas
As medidas de gestão implicaram nas mudanças no acompanhamento e inserção de novas linhas de cuidados aos pacientes, ações de educação permanente na rede, solicitação de credenciamento ao Previne Brasil (canal federal de financiamento para a APS – Atenção Primária à Saúde) e padronização de agendas. Assim, a partir de um diagnóstico situacional da rede de saúde e medidas como a readequação na oferta e demanda dos atendimentos e nos fluxos administrativos, a gestão da saúde ganhou mais agilidade nos trabalhos, sem perder a qualidade.
Neste contexto e partindo do princípio “faça hoje o serviço de hoje!”, foi implantado também o Acesso Avançado nas UBSs, pelo qual o paciente pode ser atendido tanto por agendamento programático quanto por demanda espontânea. Ou seja, atualmente a rede de saúde vai prestar atendimento ao munícipe o mais breve possível, sem um tempo excessivo de espera, com todos os procedimentos, com a feitura de exames, também ajustados para acelerar o processo de cuidado da pessoa.
Todo o processo de reordenamento dos processos foi iniciado pelas áreas de ginecologia, pediatria e clínica médica. Agora, a gestão da Cabs concentra-se em adotar os mesmos procedimentos para as especialidades de nutrição, psicologia, psiquiatria e odontologia.
Ausências caem
Por especialidade e no que foi conquistado até agora apenas com respeito aos índices de faltas os ganhos foram visíveis. Além da já mencionada clínica médica, na pediatria, por exemplo, o nível de ausência em atendimentos foi reduzido de 32,91% em janeiro para 24,31% em agosto. No mesmo período, na ginecologia, o percentual caiu de 31% para 23,66%.
“Nós reestruturamos os processos para racionalizar e otimizar o atendimento. Antes tínhamos pacientes sendo atendidos em vários lugares diferentes e, de certa forma, sem comunicação. O que não acontece mais agora”, completou Fernanda
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