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Desde as eleições de 2018 que o termo fake news se tornou popular entre os usuários das redes sociais a fim de influenciar o cidadão na hora de decidir seu voto. Em uma pesquisa realizada em 2019 pela Transparência Internacional no Brasil em 18 países da América Latina e Caribe, aponta que no Brasil 82% da população já recebeu fake news de cunho político.
Porém com o avanço da tecnologia e o crescimento imensurável da influência das redes sociais no universo político, uma nova categoria de notícias falsas está sendo utilizada como ferramenta para angariar votos, é a DeepFake.
Deep Fake é uma tecnologia usada para criar vídeos falsos, porém bem realistas, com pessoas fazendo coisas que nunca fizeram de verdade ou em situações que nunca presenciaram. O algoritmo utiliza inteligência artificial para manipular imagens de rostos e criar movimentos, simulando expressões e falas. Assim, trata-se de uma espécie de ilusionismo digital que pode enganar muita gente.
O último caso de deepfake eleitoral que aconteceu no Brasil, foi uma montagem que fizeram usando o Jornal Nacional e a jornalista Renata Vasconcelos, na montagem reproduziram informações falsas de que um candidato à Presidência da República estaria à frente nas pesquisas eleitorais.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral no segundo turno das eleições deste ano, o órgão recebe mais de 500 notificações por hora de denúncias de fake news e deepfake.
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