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Dia 17 de maio é celebrado do Dia Mundial de Combate à Homofobia, pois foi nesse dia que a OMS (Organização Mundial da Saúde) retirou a homossexualidade da Lista de Classificação de Doenças (CID). Hoje faz 32 anos de uma das vitórias mais importantes contra o preconceito, e para fortalecer ainda mais a comunidade LGBTQIA+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, queer, intersexo e assexuais).
Muitas pessoas acreditam que homofobia é agredir fisicamente ou assassinar uma pessoa LGTBQIA+, e estão completamente errados. O ódio, a repugnância, o medo e o preconceito que muitas pessoas possuem contra os homossexuais, lésbicas, bissexuais e transexuais, também é classificado como homofobia. Existem ainda atitudes pequenas que ajudam a criar estereótipos e dão espaço para que o preconceito persista.
Abaixo estão 12 atitudes preconceituosas e homofóbicas que devem ser abandonadas, elas reforçam o preconceito e descriminação, além de reforçar as agressões que as pessoas LGBTQIA+ sofrem todos os dias.
- sugerir que uma pessoa LGBTQIA+ precisa “virar homem” ou “agir como uma mocinha”;
- dizer que alguém é homossexual ou trangênero porque “não conheceu a pessoa certa”;
- falar que uma pessoa LGBTQIA+ “vai para o inferno”;
- se afastar de uma pessoa depois de descobrir que ela é LGBTQIA+;
- acreditar que não é homofóbico porque “tem amigos gays”;
- fazer perguntas desconfortáveis sobre a genitália ou experiências de pessoas trans sem ter intimidade para isso;
- perguntar “quem é o homem” ou “quem é a mulher” em uma relação homoafetiva
- achar que ensino sobre sexualidade e identidade de gênero devem ser proibidas nas escolas;
- achar que pessoas LGBTQIA+ não podem demonstrar afeto em público;
- usar termos pejorativos como “bicha”, “traveco” e “sapatão”;
- trocar o pronome de tratamento “ele” ou “ela”
- dizer que a pessoa não parece gay porque não é “afeminada” ou “masculina”
Todas essas pequenas atitudes ajudam a reforçar um comportamento homófobico que machuca muitas pessoas e traz memórias desagradáveis para quem já sofreu preconceito.
Brasil o país que mais mata LGBTQIA+ no mundo
De acordo com o relatória da Associação Internacional de Lésbicas, Gay, Bissexuais, Transgênero e Intersexuais (ILGA), o Brasil ocupa o primeiro lugar nas américas em quantidade de homicídios de pessoas LGBTs e também é o líder em assassinato de pessoas trans no mundo.
Em 2021, pelo menos 300 pessoas LGBTQIA+ tiveram mortes violentas, um crescimento de 8% em relação a 2020. Os dados foram divulgados pelo Grupo Say da Bahia (GGB), com base em notícias coletadas pela Aliança Nacional LGBTQIA+. Foram 276 homicídios e 24 suicídios, uma morte a cada 29 horas.
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