II Copa de Bocha Paralímpica reuniu atletas no Ginásio do Jardim Belval

18 Outubro 2022 Diversidade Deixe um comentário

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Divulgação Secom

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O domingo, dia 16, foi movimentado nas dependências do Ginásio Caetano Manoel da Silva, no Jardim Belval, por conta da II Copa Barueri de Bocha Adaptada, realizada em parceria da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SDPD) com o IBP (Instituto Barueri Paralímpico).

Prof. Carlinhos, secretário da SDPD, enalteceu o pioneirismo de Barueri nos esportes adaptados e citou Leandro Ribeiro da Silva, o “Leandro Kdeira”, como precursor da modalidade no município. Ellys Fremiot, filha de Jurcelino Alves, outro pioneiro, falecido em 2021, recebeu homenagem na ocasião.

Uma delegação de seis atletas da ADD (Associação Desportiva para Deficientes), que treina no Centro Paralímpico Brasileiro (CPB), foi convidada a participar da competição. ”Ficamos muito honrados com o convite; é um intercâmbio muito importante”, revelou Panda Sene, técnico da ADD. “Vamos realizar um torneio no dia 3 de dezembro deste ano e queremos a participação de Barueri”, complementou.

A quadra do Ginásio do Jardim Caetano Manoel da Silva foi dividida em cinco canchas com amplo espaço para as partidas entre os atletas com a mesma classificação por deficiência (BC1, BC2, BC3 e BC4). Uma bola branca (de couro sintético) é lançada em direção ao centro da cancha por um atleta sorteado, que lança posteriormente uma bola azul ou vermelha.

Cada atleta tem direito a seis lançamentos por partida. Quem consegue fazer seus lançamentos mais próximos da bola branca vai marcando pontos. Muitos competidores conseguem afastar a bola do adversário e deixar a sua no local.

Além de uma árbitra credenciada do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), a competição teve a participação de 30 voluntários (estudantes de Educação Física e de Psicologia) da Universidade Estácio de Sá - campus Carapicuíba.

Eles atuaram como assistentes ou cronometristas. Gabriel Dias foi um deles. “É uma boa experiência porque essa modalidade esportiva não está no nosso programa e nossa atuação conta como horas complementares no nosso currículo”, afirmou.

“A bocha adaptada permite a participação de atletas com paralisia cerebral, com deficiência degenerativa e com lesões medulares altas. É a modalidade esportiva mais inclusiva de todas”, revela Leandro Kdeira, coordenador geral do IBP.

Atletas impossibilitados de movimentação também podem competir com o apoio de uma “calha” colocada à sua frente. Eles determinam aos seus auxiliares (os “calheiros”) de qual altura do aparelho a bola deverá ser solta. Kdeira já ficou em sétimo lugar num Campeonato Nacional da modalidade em Itajaí (SC) em 2015.

Participações especiais

O evento foi realizado com sucesso e contou com o apoio do Sesi/Suzano e da Ande (Associação Nacional de Desportos para Deficientes). A locução foi de Caio Oliveira, técnico do IBP, e os troféus distribuídos às equipes foram criados pela artesã e psicóloga Angelita Pavão, que também é colaboradora da SDPD.

Resultados finais

BC1 MASC.

1º- Caio Martins (ADD)

2º - Bruno Barbosa de Morais (IBP/SDPD)

3º - Rhuan Liberato (ADD)

BC1 FEM.

1º - Giovanna França (ADD)

2º - Maria Jussara Araújo dos Santos (IBP/SDPD)

3º - Vanessa Luiz (IBP/SDPD)

BC2 MASC.

1º - Marcos Cezário Silva (IBP/SDPD)

2º - Miguel Ângelo (ADD)