Barueri leva Banho de Afeto a pessoas em situação de rua

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Divulgação SeCom

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Um novo serviço social começou a operar em Barueri neste mês de dezembro: o Banho de Afeto. À primeira vista é um caminhão equipado que oferece banho e outros cuidados para as pessoas que estão em situação de rua. Mas o Banho de Afeto, que entrou em funcionamento de forma experimental na sexta-feira, dia 22, é muito mais do que isso.

O veículo da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Sads) e do Fundo Social de Solidariedade é mais um instrumento de trabalho da Assistência Social, um serviço itinerante que agregará facilidades ao trabalho que já é desenvolvido pela equipe de abordagem para pessoas em situação de rua (feito pela Cáritas), pela equipe do ReNascer e contará ainda com a participação do Consultório na Rua (Secretaria de Saúde).

Trabalho
Barueri possui equipamentos que atendem pessoas em situação de rua. Um deles é a Cáritas – Casa São Francisco de Assis, gerida pela Sads através de contrato de gestão. Há também a Casa de Passagem. Juntas elas atendem em média cerca de 190 pessoas que já estão abrigadas.  O Programa ReNascer, que tem como uma das ações a Horta da Gente, também trabalha com essa população que está acolhida oferecendo capacitação, bolsa-auxílio e todo suporte para reinserção na sociedade. Desde sua criação, o ReNascer atendeu 121 pessoas, sendo que 89 alugaram suas casas ou estão empregadas.

Banho de afeto
Sônia Furlan, presidente do Fundo Social de Solidariedade de Barueri, explica o objetivo e o funcionamento do Banho de Afeto. “Apesar de todos esses instrumentos, existem pessoas que não desejam sair dessa condição e espera-se, com a abordagem do Banho de Afeto, que essa situação possa se modificar e oferecer uma aproximação maior com essa população. Desejamos criar um vínculo, oferecer as dinâmicas da Roda do Cuidar, contar com a parceria da Saúde através do Consultório na Rua e conscientizá-los de que há oportunidades e que já existe uma rede de serviços que eles podem utilizar. Tudo tem como objetivo final reinseri-los na sociedade”, diz Sônia.

“A ideia é, de forma programada e contínua, levar essas ações aos pontos da cidade onde houver necessidade.  Acreditamos que desta forma nós conseguimos fechar e completar o programa, oferecendo meios para que essas pessoas possam voltar a viver de uma outra maneira”, complementa a presidente do Fundo Social. Sônia Furlan reconhece que a questão é de difícil solução, mas acredita que “é possível dar uma nova oportunidade para estas pessoas”.

Equipe
Sônia Furlan agradeceu toda a equipe que ajudou com o desenvolvimento do projeto e também à Valéria Fugii, vice-presidente do Fundo Social: “ela buscou esse know how para que pudéssemos fazer esse serviço”.

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