Defesa Civil de Barueri estuda uso de tecnologia que antecipa possíveis deslizamentos

Descrição da Fotos

Defesa Civil de Barueri

Autor

Redação

Texto da Matéria

Ter condições de antecipar qualquer possibilidade de deslizamento nas seis áreas de risco em Barueri e com isso evitar mortes. Tal tecnologia envolvendo sensores para monitoramento já é capaz de identificar com precisão, antecipando em dias ou em horas, desmoronamentos de encostas, morros ou outros tipos de terrenos irregulares.

 

Foi para tratar sobre esse serviço tecnológico que a direção da Defesa Civil de Barueri recebeu na terça-feira, dia 25, pesquisadores das empresas GeoVista (brasileira) e CKC (japonesa), especializadas em monitoramentos, pesquisa e mapeamento de áreas e de setores de gestão pública como pavimentação, iluminação, sinalização, meio ambiente, drenagem, zeladoria etc.

 

A CKC desenvolveu tecnologia com sensores de umidade e de inclinação, além de módulos de transmissão capazes de registrar micro movimentações de terras em determinadas áreas cujos dados enviados a uma central de monitoramento antecipam possíveis deslizamentos.

Países como o Japão, China, Indonésia e Índia utilizam a tecnologia japonesa em áreas de risco.

 

 

Salvamento de vidas
Esse tipo de previsão pode auxiliar a Defesa Civil a retirar eventuais moradores em áreas que se transformaram em risco (por conta de grande volume de chuvas, por exemplo) e isolá-las. “Ou até mesmo evitar que o próprio deslizamento aconteça, dependendo do tempo da antecipação do acidente”, explicou Angelo Sebatião Zanini, professor do Instituto de Engenharia Mauá e diretor da GeoVista.

 

A Prefeitura de Barueri e a GeoVista estão avaliando a formalização de um Termo de Cooperação para a instalação de equipamentos de monitoramento de área de risco. “Recebemos hoje uma apresentação do que há de mais avançado no mundo nessa tecnologia”, afirmou o secretário-adjunto de Segurança e Mobilidade Urbana (SSMU), José Roberto Rodrigues de Oliveira, pasta à qual a Defesa Civil está vinculada.

 

Os sensores de umidade e de inclinação são fincados na terra com o auxílio de uma haste ficando cerca de 50 centímetros abaixo do nível do solo. As condições geológicas dos terrenos determinam a quantidade necessária de sensores a serem instalados.

 

A Defesa Civil realizou o último mapeamento das áreas de risco da cidade em 2020, identificando seis locais suscetíveis a deslizamento e outros seis de alagamento.

 

Para o secretário da SSMU, Rinaldo de Albuquerque Pereira, o monitoramento de áreas de risco é fundamental para a Administração garantir a segurança dos moradores, além de fazer parte da nova política da pasta, pautada na garantia de Direitos.

+ outras notícias

Seja o primeiro a comentar